Caso prefira, você encontrará todo esse material, em inglês, no site do Developer Android. A tradução e comentários dos materiais eu faço livremente para ajudar a comunidade que fala português.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 2

Aqui na parte 2 do Tutorial Android para Smartphones eu falo de quais softwares vocês devem baixar para que possam programar para essa plataforma.



Lembrando que o ideal é assistir aos vídeos no YouTube e em HD.

Para mudar para HD, basta abrir o vídeo no YouTube e clicar na inscrição 360p e escolher 720p e esperar carregar.

Tutorial Android para Smartphones - Parte 1 (VIDEO)

Pessoal,

A partir de hoje decidi que o melhor seria colocar as explicações em video. Então, em um esforço enorme, vou começar a série de tutoriais para programação para Android voltado para smartphones. Posteriormente colocarei também para tablets.

O melhor é que fiz o video (e todos eles serão assim) em HD (1280x720). Assim, vocês terão uma melhor visualização do ambiente de programação para o Android e poderão aprender melhor. Obviamente poderão também ver os vídeos em resolução padrão.

Para mudar para HD, basta abrir o vídeo no YouTube e clicar na inscrição 360p e escolher 720p e esperar carregar.


Espero que o áudio esteja bom. O equipamento que usei para gravar a voz não é o mais profissional mas, quem sabe uma hora eu não compre um microfone melhor, não?

Espero que gostem da série, que está se iniciando agora.

(para ver em HD, abra o video no YouTube)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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Hands on - Samsung Galaxy Tab 10.1

É isso pessoal, meu Galaxy Tab 10.1 chegou. E agora, um review dele comparando-o com o iPad 1.

No geral, eu achei o Galaxy Tab 10.1 impressionante. Havia lido alguns comentários de Apple Fanboys detonando o 10.1. Isso baseado apenas no fato de que eles baixaram o SDK do Android, abriram o emulador do Honeycomb e acharam lento. Não vou nem comentar sobre isso pois seria perda de tempo. E, em tempo, eu sou fã também dos produtos da Apple. Como comentei aqui em um post anterior, eu tenho um iPad e gosto demais dele.

Mas devo dizer que me sinto mais confortável no 10.1. E, a razão disso é que existe o botão de BACK, que eu acho indispensável.

Obviamente, o iPad tem uma premissa mais simples e que, vamos ser sinceros, é perfeita para a maioria dos usuários que não tem um conhecimento técnico grande: você abre o app e, para voltar para a home screen (ou springboard, como a Apple chama), basta apertar o único botão físico. É simples assim.

O 10.1, apesar de não ter botões físicos na parte frontal dele, tem um botão cuja função é a mesma. Mas, há ainda o botão de voltar e o botão que mostra quais os apps que estão abertos ao mesmo tempo, para que se possa alternar entre eles.

Quando o 10.1 chegou, ele ainda tinha a interface padrão do Honeycomb.


Mas, tão logo me conectei a ele pela 1a vez e fui na opção de updates, havia um update de firmware para ele. Com isso, ganhei a interface TouchWiz, da Samsung. Devo dizer que, de início, eu fiquei meio chateado. Não sabendo qual era o update, se soubesse em principio talvez não tivesse feito a atualização. No entanto, usando o TouchWiz, percebi que ganhei recursos a mais que, hoje, me fariam falta.


Percebam que agora os ícones mudaram e a cor também. Se antes era um preto bem escuro, agora a cor da barra passou a ser mais cinza. No canto inferior esquerdo existem os ícones que representam os botões BACK, HOME e o que vou chamar de APPS, que mostram os apps que estão rodando no sistema. Ao lado desse APPS deveria aparecer um botão extra que a Samsung inseriu, que permite tirar printscreens da tela. Ele não aparece em nenhum dos printscreens que fiz.

O toque da tela é MUITO bom! Eu achava que não seria tão bom quanto o do iPad mas, olha, estou impressionado. É realmente muito bom. E o fato da tela ser, na minha opinião, de melhor qualidade que a do iPad faz dele um tablet muito mais desejável que o da Apple. Digo isso pois o contraste dele é muito melhor.

A área de Apps é muito bacana. Apesar de existir apenas 5 home screens (enquanto que no iPad acho que esse limite é de 8 ou mais), não há a necessidade de se ter um número maior que esse. Os apps podem todos ser encontrados tocando-se no canto superior direito (Apps). 

Andar entre uma área e outra dos apps é rápido.

Aqui mostro a mudança de áreas dentro de apps

Segunda área de apps

A tocar no canto superior direito a partir da tela inicial (no ícone +), abre-se a tela de recursos que podem ser inseridos nas home screens. 


Para mim a grande vantagem do Galaxy Tab 10.1 (e qualquer outro que tenha o Honeycomb ou Android) é que, para quem é Google Centric, a integração com os serviços do Google são excelentes! Eu cadastrei o meu email, da minha esposa e outras contas para onde envio as fotos da minha filha e tudo se integra perfeitamente.

Quando emails chegam, atualizações são feitas no Google+ e outros serviços do Google, o tablet me avisa. É claro que esse serviço também está disponível no iPad (com serviços push). Mas no honeycomb os avisos são mais elegantes, diferentes do pop-up que aparece no iPad.

A integração com o Gmail é excelente. Uma vez cadastrada a sua conta, dá para se inserir widgets nas áreas para acesso rápido a eles.

Os efeitos também do leitor de ebooks do Honeycomb são fantásticos. Pena que esse efeito só exista no app da Google e que os livros que podem ser lidos lá sejam apenas os que você comprou no http://books.google.com/

A tela de configuração do tablet também é muito boa, lembrando demais a tela de configuração de um smartphone com Android.

No resumo, eu digo que não quero mais iPad em minha vida. Foi um bom tempo que passei com ele mas o Galaxy Tab 10.1 é o meu tablet preferido agora. 

No entanto, tem duas notícias que gostaria de compartilhar com vocês, uma boa e uma ruim. A ruim é que são poucas as opções de apps para o Honeycomb ainda, que aproveite de fato a tela grande do tablet. A boa é que são poucas as opções de apps para o Honeycomb ainda, que aproveite de fato a tela grande do tablet. Hehehehe. 

Ou seja, tá para nós! Com tão poucos apps, que tal fazer o seu killer app e ganhar rios de dinheiro com isso?

E por fim e não menos importante, a linda menina da foto é a minha filha de, agora, 8 meses com minha esposa. É ou não é um grande motivo pelo qual eu estava tão ausente aqui do blog? Heheheh

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

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Migração à frente?

Um amigo meu, José Maria, colocou um link no Google+ de uma matéria que, até então, não havia visto. Será o início de uma migração do Android para outros sistemas operacionais de smartphones?

Deêm uma lida aqui.

Começo a ficar preocupado. Com fabricantes pensando seriamente em migrar do Android para o Windows Phone 7, o que será desse ecossistema fantástico que é o Android? Será que a Google não vai entrar, de vez, na briga?

Eu sempre lembro do meu pai que dizia: eu dou um boi para não entrar numa briga, mas dou uma boiada para não sair dela perdendo.

Eu acho que está na hora (aliás, passou da hora mas ainda dá tempo) da Google entrar na briga e pagar uma boiada inteira para defender o Android.

Ah, e meu Galaxy Tab 10.1 chegou. Vou fazer um review dele e compará-lo ao iPad e começar a escrever códigos para ele.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

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Como a guerra de patentes Google x Microsoft x Oracle pode nos atrapalhar



Vocês sabiam que a Microsoft e a Oracle estão processando a Google dizendo que ela violou patentes e que, por isso, cada smartphone que saia com o sistema Android deverá pagar em torno de US$ 15 a US$ 20 de royalts para essas empresas? É isso mesmo, US$ 15. Parece pouco, né? Afinal, o que são esses dólares a mais? Convertendo-se para reais a uma taxa de R$ 1,60 por dolar, seria o equivalente a R$ 24,00 por equipamento. No entanto, pensando-se que atualmente são ativados 550.000 aparelhos com Android no mundo todo POR DIA, o total seria de algo como 13,2 milhões de reais por dia que as empresas produtoras desses handsets teriam de pagar em royalts para a MS e a Oracle. Em um ano daria 4.8 bilhões de reais!! E isso se o valor for de US$ 15. Se for de US$ 20, o valor subiria para 6.4 bilhões de reais.

A HTC já se curvou e paga, atualmente, algo como US$ 5 para a Microsoft por cada aparelho produzido por ela. Com mais pagamentos, menos lucros e, talvez no longo ou médio prazo, menos interesse em continuar incluindo o Android nos aparelhos deles. Devo lembrar que, por esse valor, seria mais barato licenciar o Windows Phone 7 nos aparelhos da HTC a fim de diminuir custos.

Isso parece com algo bom para quem, como nos, desejam que mais smartphones Android estejam nas ruas e, portanto, mais pessoas baixem nossos apps? Deem uma lida, primeiramente, nesse link. Depois voltem a esse artigo.

A Google tem, segundo alguns artigos, algo como 900 patentes. A Microsoft, alega-se, tem algo como 12 milhões de patentes. Guardem essa informação para depois.

Então, tudo começa com dois pontos: a venda das patentes da Nortel e também a forma como o sistema americano de patentes funciona. Vamos por partes.

O sistema americano de patentes é meio confuso. Mesmo nos podcasts que ouço, os caras de tecnologia dos EUA não entendem bem como ele funciona. Por lá, você pode licenciar uma idéia. Ou seja, se você achar que "inventou" algo revolucionário, nada o impede de tentar obter a patente desse seu invento maravilhoso! Há um caso de um pai que tentou patentear, para o filho, a forma como ele usa um balanço. Lembra quando você era criança e ia ao parque e por lá havia um balanço? Eu acho que toda criança fez o que vou dizer: sentou-se no balanço e começou aquele movimento de ir e vir, ir e vir. Até ai, normal. Dai a gente aprende que se ficar mexendo com as mãos nas cordas (ou corrente) do balanço de um certo jeito, ele continuará a fazer o movimento de ir e vir, mas fazendo uma espécie de oito. Conseguiram imaginar a cena? Pois bem, um pai, americano, achou que o filho dele inventou tal movimento. Por tanto, se ele receber a patente, cada vez que uma criança no mundo fizer tal movimento deverá pagar royalts para o tal pai. Absurdo e, sinceramente, completamente louca esse idéia de se pagar para fazer isso. Há diversos sites ensinando como fazer isso: aqui e aqui. Até um site oficial do governo americano fala sobre a patente de idéias.

Então, imagine a situação: você é uma empresa que detém algo como 12 milhões de patentes. Tem outra empresa que está num mercado que você deseja muito mas que aparentemente não tem a competência de se inserir. O que fazer? Processar, a fim de lucrar com alguma, a empresa que está no seu caminho. Alguma patente, com certeza, aparecerá para que sua alegação de violação seja evidenciada. E, enquanto o processo continua, você (a empresa que está sendo processada) deve parar de vender o aparelho que supostamente viola essa patente (alguém viu o caso do Samsung Galaxy Tab 10.1 que foi impedido de ser vendido na Austrália pois lá há um processo da Apple contra a Samsung?)

A Nortel era uma empresa de telefonia gigante que, apesar de ter estado no mercado por mais de 129 anos, pediu falência ano passado. Com isso, o portfólio de patentes dele ficou disponível para quem quisesse dar mais. A Google ofereceu 900 milhões de dólares por essa carteira de patentes. Mas, numa parceria da Microsoft com a Apple e mais diversas outras empresas, eles conseguiram comprar as patentes. (Eu sinceramente não entendi a razão da Google não ter dado MUITO mais grana para comprar essas patentes...). Ai é que os problemas começaram.

Esse gupo de empresas (Microsoft e Apple unidas, por interesses diversos, claro) estão processando a Google para que, como eu disso no começo do artigo, cada empresa fabricante pague um valor do que seriam os royalts. A Google diz que vai contra-atacar. Em carta aberta, David Drummond veio ao público dizer algumas coisas interessantes. Abaixo traduzo o post dele no blog oficial do Google:

Quando patentes atacam o Android

Eu tenho trabalhado no setor de tecnologia por mais de duas décadas. Microsoft e a Apple sempre estiveram brigando entre si mas quando elas resolvem deitar-se na mesma cama você deve começar a se perguntar o que está acontecendo de fato. E, o que acontece é o seguinte:

Android está no fogo. Mais de 550.000 dispositivos Android são ativados todos os dias, através de 39 fabricantes e 231 operadoras de telefonia. O Android e outras plataformas estão competindo duramente umas contra as outras e isso faz com que novos e impressionantes dispositivos e apps sejam lançados para os clientes.

Mas o sucesso do Android está sendo atacado por outra coisa: uma campanha hostil organizada contra o Android pela Microsoft, Oracle, Apple e outras companhias que clamam por problemas com patentes.

Eles estão fazendo isso pois se juntaram para comprar as patentes antigas da Novell (o chamado grupo "CPTN", que inclui a MS e a Apple) e as patentes antigas da Nortel (o chamado grupo "Rockstar", que inclui MS e a Apple), para certificar-se que a Google não as comprassem e buscam US$ 15 de taxa pra licenciamento de cada aparelho Android vendido, tentando fazer com que os fabricantes de telefones achem mais caro licenciar o Android (que nós licenciamos gratuitamente) que licenciar o Windows Phone 7. Eles estão, inclusive, também processando a Barnes & Nobles, HTC, Motorola e Samsung. Patentes existem para encorajar inovação mas ultimamente está sendo usada como arma para parar tais inovações.

Um smartphone deve envolver algo como 250.000 (a maioria questionável) queixas de quebra de patentes e nossos competidores tentam impor uma "taxa" para essas patentes duvidosas que tentam fazer os dispositivos Android mais caros para os consumidores. Eles querem fazer com que fique mais difícil para os fabricantes vender aparelhos Android. Ao invés de competir criando novas funcionalidades ou dispositivos, eles estão brigando através de ações de litígio.

Essa estratégia anti-competitiva está também aumentando o custo de patentes muito acima do que elas realmente valem. O portifólio de patentes da Nortel foi vendida por por 4.5 bilhões de dólares, o que foi quase 5 vezes o valor inicial estimado de 1 bilhão por tais patentes. Felizmente, a lei coibi a acumulação de patentes duvidos que podem ser usadas em medidas anti-competitivas - o que significa que esses acordos de compra de tais patentes podem ser avaliadas e essa bolha de patentes pode estourar.

Nós não somos ingênuos: tecnologia é uma indústria que está sempre mudando e dura e nós trabalhamos muito duro para nos manter focados em nosso próprio negócio e fazer melhores produtos. Mas nessa instância nos pensamos ser mais importante falar e deixar claro o quanto estamos determinados em preservar o Android como uma competitiva escolha para consumidores.

(...)


Sabe quem é o David Drummond? Senior Vice Presidente e Chief Legal Officer da Google. Então ele sabe do que fala.

Mas a Microsoft não deixou barato e replicou, em artigo também, dizendo que se a Google quisesse ela teria comprado as patentes. Eu acho que eles deveriam sim ter pago o que fosse preciso para obter tais patentes mas, enfim, é apenas minha opinião.

O fato é que isso poderá ser um contencioso muito grande para a indústria de smartphones no que diz respeito a programar para o Android.

Imagine o cara que está naquela situação em que deve decidir se vai investir em aprender programação para Android ou Windows Phone 7 ou mesmo iOS. O que ele vai escolher? Se a situação continuar dessa maneira, ele poderá ir para o porto seguro que, atualmente, é o iOS, no sentido de que a Apple não está sendo processada por conta de patentes. Ou mesmo ir para o Windows Phone 7.

Em tempo, com apenas 900 patentes do Google, eles não serão capazes de se defender das acusações de quebra de patente da Microsoft.

Lembro-me de um processo que a IBM tacou na Sun anos atrás por conta do Java. Eles diziam que a Sun havia copiado códigos deles e que teriam quebrado 7 patentes. Depois de inúmeras idas a tribunais, o Juiz disse não haver evidência de quebra de patentes em 6 das 7 patentes.

A IBM contra atacou a Sun e comunicou-a o seguinte: ou vocês fazem um acordo conosco, ou nós temos certeza que nas milhões de patentes que nós temos nós encontraremos pelo menos 6 outras para substituir essas e mais ainda. O que preferem? A Sun acabou fazendo um acordo com a IBM e pagou royalts para ela por anos. Esse caso eu não tenho links para as matérias. Eu apenas ouvi no podcast This Week in Tech.

Então, será a Google também forçada a fazer um acordo para acabar com o litígio? É esperar e torcer para que isso não prejudique esse sistema operacional fantástico que é o Android e que não nos prejudique.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

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Android tem quase 50% do mercado mundial!

Ainda tinha dúvidas sobre programar ou não para o Android? Agora existe outro argumento muito bom: o marketshare. O Android conseguiu alcançar quase 50% do mercado mundial de smartphones, deixando o iOS da Apple em segundo lugar.

Fonte: AndroidAndMe

Existem "apenas" 107.7 milhões de smartphones com Android por ai. É brincadeira? O aumento nas vendas dos aparelhos com o sistema operacional da Google aumentou meros 376% de um ano para cá.

É isso ai... Quem quiser ainda pegar o trem fumaça do iOS, sinta-se à vontade, mas eu sinceramente acho melhor pegar o trem bala do Android, hehehee.

Google I/O 2011 - Android Development Tool

Ok, esse vídeo é um pouco antigo mas eu não tinha visto. Tenho certeza que alguns de vocês também não devem ter visto. Ele é um vídeo explicando as melhorias que o ADT vai sofrer para dirimir muitos dos problemas que os desenvolvedores têm hoje usando o Eclipse.

É fato que, apesar de ser uma ferramenta fantástica, a parte de design dos Apps Android deixa um pouco a desejar.

Então, o que esperar do Google para melhorar a nossa programação no Android? O vídeo elucida isso e muito mais! Sinceramente, eu fiquei babando!

O interessante é abrir esse vídeo no YouTube.

Para quem não entende de inglês, há um recurso MUITO interessante que vai ajudá-lo a ver o video e entender o que se passa (apesar da tradução não ser das melhores.)

Para isso, clique no ícone CC que fica na base do vídeo:


Perceba que ele habilita as legendas, mas essas estão em inglês. Depois disso, passe o cursor do mouse sobre o ícone CC e uma caixa de diálogo aparecerá. Escolha Traduzir legendas.


Após isso, escolha Português Brasileiro e divirta-se! 


sexta-feira, 29 de julho de 2011

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Éclair, Froyo, Gingerbread? Qual escolher?

No jogo de palavras que refletem as diversas versões do Android, qual escolher quando você for comprar o seu smartphone para programar para ele?

Éclair? Froyo? Gingerbread?

O ideal é sempre comprar aquele que vem com a versão mais atual. As versões são:

  • 2.1 - Éclair
  • 2.2 - Froyo
  • 2.3 - Gingerbread

Cada versão mais nova tem recursos a mais que a versão predecessora. A questão é que nem todo mundo pode arcar com a versão mais nova do Android dado que ele acaba saindo apenas naquele aparelho que todo mundo sonha em ter mas que quase ninguém tem a grana, de fato, para comprar.

A questão deve ser menos se o aparelho faz de tudo (até lutar karatê) e mais pela versão do software que existe nele e, PRINCIPALMENTE, para qual versão ele será atualizado.

Eu tenho um Xperia X10. Quando o comprei, ele veio apenas com a versão Donut (1.6). Eu devo dizer que, em se tratando do Android, é uma das piores versões. A resposta da tela ao toque é péssima. Eu achava que era o meu smartphone que era ruim mas não. Quando a Sony Ericsson atualizou a versão para a Éclair 2.1, o toque passou a ser MUITO mais responsivo.

Dai a Sony, em comunicado oficial, disse que não atualizaria mais o aparelho e que a versão 2.1 era a máxima que ele receberia oficialmente.

Eu fiquei muito triste por isso. Afinal, um investimento alto (o aparelho não foi barato) e ficaria parado na versão 2.1.

Após isso encontrei um excelente blog, o Minha vida com o X10 do Igor que mostrava, entre inúmeras coisas interessantes para quem tem esse aparelho (e recomendo uma visita), como fazer o processo de root nele afim de instalar versões customizadas pela comunidade livre.

Com isso pude usar o Froyo e o Gingerbread. No entanto, alguma coisa ainda faltava, sempre. No Froyo era o vídeo que não funcionava. No Gingerbread, nem o vídeo nem a câmera. Ou seja, nem foto nem video eu podia fazer, se eu quisesse ficar com as versões mais atualizadas.

O tempo passou e os usuários do X10 reclamaram e reclamaram e reclamaram e, por fim, a Sony Ericsson nos ouviu e está, a partir de hoje, lançando a atualização do aparelho para, oficialmente, ter o Gingerbread, na versão 2.3.3.

Ou seja, em breve terei meu smartphone com a versão mais nova do Android e oficial, com tudo funcionando.

E, qual a razão deu estar relatando isso para vocês que leem este blog: para alertá-los.

Ao comprar um aparelho Android para que possa ser usado, além de falar e brincar e jogar e acessar emails e tudo o mais que ele pode fazer, ser uma peça fundamental para que possa criar código e testar nele, escolha aparelhos que tenham realmente a garantia de que serão atualizados quando novas versões dele sairem. Assim você terá sempre o melhor software e um local de testes adequados, onde tudo funciona 100%.

Além do mais, quando se pensa em criar software, deve-se levar em consideração o fato de que a demografia das versões é importante. Se você fizer um software que funciona na versão 1.6 poderá ser limitado pela falta de algum recurso que só surgiu na versão 2.2, por exemplo. Dai, deve-se pensar se vale a pena ficar limitado, dependendo de quantas pessoas ainda utilizam aquela versão.

O gráfico abaixo mostra a distribuição do Android hoje:


Como podem perceber, a versão 2.2 é a dominante ainda hoje. Talvez ainda valha a pena criar software para a versão 2.1, já que ainda responde por uma fatia importante do mercado. Mas, em breve, não valerá mais a pena. Melhor será fazer software já com a versão 2.2 em mente, caso queira utilizar algum recurso só presente no Froyo em diante.

Então, cuidado ao comprarem seus smartphones. 

Você pode estar levando para casa um dinossauro e nem saber disso.


Java 7 lançado!



Além da boa novidade do lançamento do Eclipse Indigo, foi lançada pela Oracle o Java SDK 7. Você poderá baixar a nova versão aqui.

Certo, mas quais as vantagens de se atualizar? Primeiramente a questão da segurança. Versões mais novas tendem a ter menos furos de segurança que versões anteriores. Segundo, melhoria de performance.

Existem outras vantagens (e desvantagens) em se atualizar. A lista completa você pode ver aqui nesse link. Não vou comentar as mudanças pois elas são muitas.

Agora, uma curiosidade: qual a razão da logo do Java ser uma xícara de café?

Eu fiz uma pesquisa na internet e verifiquei algumas razões mas não sei exatamente qual é a verdadeira razão. Mas duas me chamaram a atenção.

A primeira diz que os programadores do Java (originalmente chamado de OAK pois havia uma árvore chamada Carvalho que podia ser vista da janela do programador) bebiam litros e mais litros de café para conseguir desenvolver no prazo estipulado. Dai a logomarca ser uma xícara de café.

Outra diz que java é usado como uma gíria em inglês para café pois os americanos bebem muito café que vem da ilha de Java (os Java Beans ou feijões de Java, que é o café, propriamente dito). Com isso, se alguém dissesse: "Let's have a java!" pode-se entender que ele quer dizer: "Vamos tomar um café!".

Essa parece ser uma explicação bastante plausível.

Independente de qual é a explicação, a logomarca veio para ficar e o Java hoje é uma linguagem madura e poderosa.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

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Atualizações do SDK

O Google lançou ontem atualizações para o SDK. Para quem está programando, é uma boa coisa sempre estar atualizado.

Para isso, abra o SDK Manager e deixe ele carregar. Ele fará uma pesquisa na internet para verificar quais atualizações estão disponíveis. Provavelmente você obterá uma tela como a de baixo (caso já tenha todas as atualizações até hoje instaladas em seu PC):


Algumas atualizações são bastante grandes, como essa de 101 megas que figura como sendo a primeira na imagem acima.

As APIs afetadas são:


  • Android 3.1 - API 12, revisão 3
  • Android 3.0 - API 11, revisão 2
  • Android 2.3.3 - API 10, revisão 2
  • Android 2.2 - API 8, revisão 3
  • Android 2.1- API 7, revisão 3

terça-feira, 26 de julho de 2011

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Eclipse Indigo chegou!

Eu não tinha visto ainda mas a nova versão do Eclipse, chamada de Indigo, chegou.



Ainda não vi nenhuma diferença em termos de design. No entanto, pelo que o site do Eclipse descreve, as modificações são as que mostro abaixo:

  • Drag to Install support with Eclipse Marketplace Client.
  • Better integration with Maven, including starting Maven builds and maintaining pom files.
  • Jubula provides automated functional GUI testing for Java and HTML.
  • Xtext 2.0 makes it even easier to create domain specific languages.
  • EGit 1.0 provides tight integration with the Git version control system.
  • WindowBuilder, a popular GUI builder for Eclipse developers, is now open source and part of Indigo
  • EGit 1.0 provides tight integration with the Git version control system.

Eu vou instalar o Android e verificar se há alterações (performance, etc), se o ADT é compatível e dou o retorno.

UPDATE 01

Instalei o Indigo na minha máquina e configurei-a para rodar o Android com o ADT. Não vi nenhum problema e minha aplicação rodou tranquilamente. Acho que pode ser uma boa atualização, dado que as novidades - pelo que eu entendo - chegarão primeiro para ele.

UPDATE 02

Seção de downloads atualizada. Agora há os links para download tanto da versão Helios (3.6.1) quanto da versão Indigo (3.7.0) .

quarta-feira, 20 de julho de 2011

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DroidDraw - WYSIWUG Graphical User Creator

Alguns amigos meus que acompanham o blog vieram me fazer uma pergunta outro dia: como faço para desenhar um layout para Android como se eu estivesse no Adobe Dreamweaver, usando uma ferramenta WYSIWUG (What You See Is What You Get - O que você vê é o que você terá)?

Existe o editor de XML do Eclipse. Mas ele não é o mais simples possível de se usar. E esses amigos meus tiveram uma certa dificuldade em usá-lo.

Então, o que fazer? Pesquisando achei uma ferramenta que pode ser usada tanto na internet, direto no navegador (contanto que você habilite o uso do Java no navegador) ou pode ser baixado para Windows, Linux ou Mac.

A ferramenta se chama DroidDraw e pode ser visualizada em http://www.droiddraw.org/.

Vale a pena dar uma olhada. Ainda não vi a ferramenta completamente e nem usei-a para dizer se é boa ou não, mas acho que é uma excelente maneira de se criar designs sem usar o Eclipse.

Me digam depois o que acharam, beleza?

UPDATE 1

Baixei o aplicativo para Windows e, devo dizer, ele faz o que promete. É uma pena que nessa versão não haja suporte para tablets. Mesmo assim, vale a pena usá-lo.

Ah, outro ponto bacana é que ao carregá-lo ele pergunta se deseja pesquisar por atualizações. E, em achando (a versão que baixei era o release 19), ele aponta para o local onde se pode baixar a versão mais atual. Quando eu abri o aplicativo e pedi para ele ver se havia atualização, inclusive, ele apontou que já havia a release 20 no ar.

Como assim: @foo?

Com o lançamento do ADT12 (API 13, voltada para o Android 3.2) alguns problemas começaram a ocorrer quando tentamos abrir um emulador. Nem sempre acontece o erro. Aparentemente acomete mais pessoas que, como eu, vieram de outras versões do ADT e que foram atualizando o SDK.

Como eu sempre recomendei por aqui, manter os arquivos que você já baixou é a melhor maneira de se agir. Se não a melhor pelo menos a mais rápida, dado que baixar todo o SDK a cada interação do ADT é muito demorado. Afinal, são mais de 2.5Gb de informação!

Então, o que acontece é que para algumas pessoas o seguinte erro aparece quando se tenta abrir o emulador de smartphone ou tablet:

invalid command-line parameter: SDK\android-sdk\tools/emulator-arm.exe
Hint: use '@foo' to launch a virtual device named 'foo'.
please use -help for more information

A questão é: como corrigir esse erro para que você possa continuar a abrir o emulador do Android e poder visualizar suas aplicações na tela do PC? Eu pesquisei na internet e vi algumas formas bem peculiares. Mas a forma mais simples (e que nos polpará de problemas futuros) é a que mostro abaixo.

O que aconteceu é que na atualização do ADT11 para o ADT12, algum bug foi introduzido (ou corrigido, sei lá) que faz com que o emulador cheque o caminho do SDK e não aceite espaços em branco nele. Lembre-se que o caminho padrão de instalação para o SDK é em Arquivos de Programa (ou Program Files). Caso seja um sistema de 64 bits, ele instala ou em Arquivos de Programas (x86) ou em Program Files (x86).

Com isso, passam a existir caracteres em branco no caminho que, se antes ele não se importava que existissem, agora ele passa a se importar.

Solução

Eu fiz algo simples. Criei uma pasta chamada Android em uma partição (eu escolhi a partição C:) e movi a pasta android-sdk que estava em Arquivos de Programa para lá.

Depois, no Eclipse, eu mudei o caminho do SDK em Windows > Preferences > Android para o novo caminho e, voilá!, tudo está funcionando como antes.


Essa solução evita, inclusive, problemas futuros. Caso outras versões do SDK venham com esse problema, não haverá nada que impeça o emulador de ser rodado. 

O único senão é que quando houver atualização você deverá apontar o caminho do SDK para o novo caminho e não mais para o caminho padrão sugerido por ele.

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