Caso prefira, você encontrará todo esse material, em inglês, no site do Developer Android. A tradução e comentários dos materiais eu faço livremente para ajudar a comunidade que fala português.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

10 comentários

Uma palavra sobre a minha ausência nesse blog

Pessoal,

Vocês, obviamente, devem ter percebido minha ausência nesse blog. Estou aqui para justificar a vocês todos que vêm todos os dias aqui para pesquisar sobre como desenvolver para Android e não acham coisas novas.

Eu sou desenvolvedor e trabalho numa empresa que presta serviço para a municipalidade em uma cidade aqui do Nordeste. Como tal, minha tarefa consiste em gerir e desenvolver sistemas baseados em web. Atualmente desenvolvemos em C# e VB.Net.

Quando eu criei esse blog o meu objetivo foi fazer com que eu me forçasse a estudar Android. Sabendo que tinha de escrever no blog me dava uma motivação para passar longas horas em frente ao PC estudando e escrevendo também por aqui. Meu objetivo não era (e ainda não é) o de ganhar dinheiro por aqui. Só para vocês terem idéia, nesses meses todos que estou por aqui não ganhei um centavo (e nem estou pedindo nada em troca).

O simples reconhecimento de vários leitores que foram ajudados sempre me foi suficiente. Vários deles são pessoas com quem eu converso, troco idéias, emails. Minha idéia sempre foi a de que, em compartilhando conhecimento, eu aprenderia mais e, quando fosse necessário, eu cobraria. Mas não pelo conteúdo do site e sim pelos apps que eu desenvolvesse. Esse sim sempre foi o meu objetivo principal: criar apps e ganhar algum valor por eles, tanto em Android quanto em iOS.

Só que sou pai de uma linda filha de 11 meses e que está perto de completar 1 ano. Por conta disso (e agora que além de engatinhar ela está começando a andar) meu tempo está cada vez menor. Ter de dar conta dessas coisas todas e cuidar dela é uma tarefa árdua e só quem é pai sabe exatamente do que falo (lembrei do meu amigo Marcelo Paranhos, hehehehe, que tem 7 filhos já! Ou serão 8 e já estou enganado?)

O caso é que para criar os videos eu normalmente faço assim:

  1. Eu estabeleço o assunto
  2. Crio o código e testo-o diversas vezes numa instância do Eclipse
  3. Deixo o notebook aberto com o código testado.
  4. E, no PC, começo com a tarefa de gravar o vídeo.

As vezes, tenho de gravar o video umas 3, 4 ou até 5 vezes para que fique do jeito que eu acho que instruirá melhor a quem vem no blog assistí-los.

Ou seja, não é tarefa pequena.

Entendam, não estou reclamando, de maneira alguma. Meu desabafo aqui é para pedir desculpas aos amigos e pessoas que vêm até esse blog e que não estão achando conteúdos novos com a frequência que vocês merecem.

Aliado a isso, há o final do ano e, como em todo município, há os relatórios, encerramentos de exercício e toda uma série de coisas que demandam um tempo maior no trabalho.

Por isso, peço um pouco de paciência se eu, a partir de agora, começar a postar bem menos do que gostaria. Deixarei esse período passar e, tendo maior tranquilidade, voltarei com tudo para cá.

Grande abraço a todos!

--
Leonardo Nakahara

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

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Aparente problema do Eclipse Indigo 3.7.1 com o ADT

Pessoal,

A leitora Dedê me reportou um problema que está acontecendo quando ela tenta instalar o Eclipse na máquina dela. A versão que ela tenta instalar é a 3.7.1 do Eclipse. Ela faz todo o passo a passo e, mesmo assim, se depara com o seguinte problema:


Cannot complete the install because one or more required items could not be found.

Software being installed: Android Development Tools 15.0.0.v201110251216-213216 (com.android.ide.eclipse.adt.feature.group 15.0.0.v201110251216-213216)

Missing requirement: Android Development Tools 15.0.0.v201110251216-213216 (com.android.ide.eclipse.adt.feature.group 15.0.0.v201110251216-213216) requires 'org.eclipse.wst.sse.core 0.0.0' but it could not be found

Na verificação que ela fez, ela percebeu que o arquivo content.jar não pode ser acessado (pelo menos até a data em que estou escrevendo esse post).

Eu dei a ela uma série de dicas (com as quais eu pensei poder ajudá-la, ainda que esse problema não tenha acontecido aqui comigo) e que podem ser vistas nos comentários desse post.

Então, conversando com ela por email, ela me disse que tentaria instalar em casa e que, já que ela usava um PC com uma versão de 64 bits do Windows e no trabalho ela usava um Windows de 32 bits, ela baixaria uma versão que funcione com o sistema dela.

Foi então que, entrando no site do Eclipse, notei que a versão que está lá para ser baixada é a 3.7.1 e que a versão que eu uso é a 3.7.0. Seria, então, esse o problema?

Fiz, então, uma pesquisa no Google com a seguinte pergunta: "Does Eclipse 3.7.1 has any problem with Android ADT" e recebi uma série de respostas onde mostram que há, aparentemente, um problema com a versão 3.7.1 do Eclipse e a instalação do ADT.

Alguém mais está tendo esse problema?

No caso de alguém estar com esse problema com a versão 3.7.1, baixe a versão 3.7.0 aqui nesse link.

UPDATE 1
--
A leitora Dedê entrou em contato comigo e um colega do trabalho dela está usando a versão 3.7.1 e ele conseguiu instalar perfeitamente.

Então, pode ser que o fato desse arquivo jar não esteja disponível seja a razão do problema.

Continuamos investigando...

UPDATE 2
--
A leitora Dedê me retornou e disse que conseguiu resolver o problema. Disse-me ela que não instalou o Eclipse Classic e sim o Eclipse for Java EE Developers e que, com essa versão, conseguiu instalar o ADT.

Então, fica a dica aqui. Caso tenham problema com o Eclipse Classic Indigo 3.7.1, instalem a versão para Java EE Developers.

O link do Eclipse IDE for Java EE Developers está aqui.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

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Últimas palavras de Steve Jobs

Eu sei que esse aqui é um blog que trata do Android. E, apesar de já ter passado um certo tempo desde a morte do Steve Jobs, eu decidi traduzir o que a irmã dele, Mona Simpson, disse sobre ele. Eu li vários obituários a respeito dele mas todos eles se dedicavam a falar do quão visionário ele foi, etc, etc.

Não era exatamente o que eu queria ler sobre ele. Procurando saber mais sobre o Steve Jobs e sobre sua vida, cheguei inclusive a ouvir o audiobook no original, em inglês (para me poupar tempo dado que para parar e ler um livro de papel ou mesmo no tablet é complicado).

Mas nenhum obituário foi mais esclarecedor do que o que a irmã dele disse nas páginas de opinião do The New York Times. Nele, ela fala um pouco da figura humana dele. Pensando que não teríamos um ecossistema tão rico e fascinante como o Android sem que houvesse um Steve Jobs no mundo (ou talvez tivéssemos mas talvez não fosse tão bom assim) e, arriscando receber alguns comentários me criticando, faço a tradução livre do texto que pode ser encontrado aqui.

"Eu cresci como filha única, com uma mãe solteira. Como nós éramos pobres e porque meu pai emigrou da Siria, eu imagina que ele se parecia com o Omar Sharif. Eu tinha a esperança que ele fosse rico e bondoso e que entrasse em nossas vidas (e em nosso apartamento não tão bem mobiliado assim) e nos ajudasse. Mas, depois que conheci meu pai, eu tentei acreditar que ele mudaria seu número e nos deixaria sem nenhum endereço pois ele seria um revolucionário idealístico que pensava em um novo mundo para as pessoas árabes.

Mesmo como uma feminista, por toda a minha vida eu fiquei esperando por um homem para amar e que pudesse me amar. Por décadas eu pensei que esse homem seria meu pai. Quando eu tinha 25 anos eu conheci esse homem e ele era o meu irmão.

Nessa época em morava em Nova Iorque, onde eu estava tentando escrever meu primeiro livro. Eu tinha um trabalho em uma pequena revista em um escritório do tamanho de um closet, com três outros aspirantes a escritor. Quando um dia um advogado me chamou - logo eu, uma garota de classe média da Califórnia que tentava fazê-lo nos pagar um plano de saúde - e que disse que seu cliente era rico e famoso e que era meu irmão há tempos perdido, os jovens editores ficaram loucos. Isso foi em 1985 e nós trabalhávamos em uma revista de ponta sobre literatura, mas eu me achei dentro de um livro de Dickens e, bem, nós sempre amamos o melhor. O advogado se recusou a me dizer qual era o nome do meu irmão e meus colegas logo começaram a fazer apostas. O candidato que liderava: Jonh Travolta. Eu secretamente esperava que fosse alguém descendente de Henry James - alguém mais talentoso que eu, alguém brilhante.

Quando conheci Steve, ele era um cara da minha idade e que usava jeans, parecido com árabe ou judeu e mais bonito que Omar Sharif.

Nós fizemos uma longa caminhada - algo que ambos gostávamos de fazer. Eu não lembro muito do que dissemos um ao outro no primeiro dia mas eu senti nele alguém que eu poderia pegar para ser um amigo. Ele explicou que trabalhava com computadores.

Eu não sabia muito sobre computadores. Eu ainda trabalhava com uma máquina de escrever Olivetti.

Eu disse ao Steve que eu estava considerando a minha primeira compra de um computador: algo chamado Cromemco.

Steve me disse que seria uma boa coisa esperar um pouco. Ele disse que estava fazendo algo que seria insanamente lindo.

Eu quero dizer algumas coisas que eu aprendi com o Steve durante três períodos distintos dentro dos 27 anos que o conheci. Esses não são períodos de anos mas estados do ser ele mesmo. Sua vida inteira. Sua doença. Ele morrendo.

Steve trabalhou duro no que ele amava. Ele trabalho muito duro. Todos os dias.

Isso é incrivelmente simples mas verdadeiro.

Ele era o oposto de uma mente ausente.

Ele nunca ficava embarassado em trabalhar duro, mesmo que os resultados fossem falhas. Se alguém tão inteligente quanto Steve não tinha vergonha de admitir a tentativa, então eu talvez não devesse ter também vergonha.

Quando ele foi expulso da Apple, as coisas ficaram doloridas. Ele me disse de um jantar nos quais 500 lideres foram convidados a se encontrar com o então presidente. Steve não foi convidado.

Mesmo machucado, ele foi trabalhar todos os dias na Next. Todo santo dia.

Novidade não era o seu maior valor. Beleza sim.

Para um inovador, Steve era leal. Se ele gostava de uma camisa, ele pediria 10 ou 100 delas! Na casa dele em Palo Alto existem provavelmente camisas gola rolê suficientes para todos em sua Igreja.

Ele não favorecia tendências. Ele gostava de pessoas de sua idade.

Sua filosofia e estética me lembra de algo que ele gostava de dizer: 'Moda é o que parece bonito mas se parece feio depois; arte pode ser feio no início mas se torna bonito depois.'

Steve sempre era inspirado em fazer coisas que ficassem bonitas depois.

Ele queria não ser compreendido, em início.

Não tendo sido convidado para o jantar, ele dirigiu para a Next onde ele e seu time tranquilamente inventavam a plataforma onde Tim Berners-Lee escreveria o programa que se tornaria a World Wide Web.

Steve era como uma garota se considerarmos o tempo que ele passava pensando em amor. Amor era sua virtude suprema, seu deus entre os deuses. Ele sabia e se preocupava sobre as vidas românticas de todas as pessoas que trabalhavam com ele.

Quando ele encontrava um homem que ele pensasse que mulheres gostariam, ele chamava e perguntava: 'Você é solteiro? Não quer vir jantar com minha irmã?'

Eu lembro quando ele me telefonou no dia em que conheceu Laurene (n.t. Que se tornou sua esposa): 'Conheci uma mulher linda e ela é realmente inteligente e tem um cachorro e, sinceramente, vou me casar com ela.'

Quando Reed nasceu (n.t. seu primeiro filho), ele começou a transbordava felicidade. Ele era um pai físico com cada um de seus filhos. Ele ficava de olho nos namorados de Lisa e nas viagens de Erin ou nas roupas curtas e na segurança de Eve perto dos cavalos que ela adorava.

Nenhum de nós que foi até a festa de graduação de Reed nunca se esquecerá dele dançando com Steve numa música lenta.

Seu amor por Laurene o sustentava. Ele acreditava que o amor acontecia o tempo todo, em qualquer lugar. De maneira mais importante, Steve nunca era irônico, nunca era cínico, nunca pessimista. Eu ainda tento, no entanto, aprender com isso.

Steve teve sucesso em uma idade muito nova e ele sentiu que isso o isolou. Muitas das escolhas que ele fez desde que eu o conheci foram voltadas a dissolver o muro que havia ao redor dele. Um garoto de classe média de Los Altos, ele se apaixonou por uma garota de classe média de Nova Jersey. Era importante a ambos (n.t. Ao Steve e a Laurene) criar Lisa, Reed, Erin e Eve como crianças normais. A sua casa não era intimidante com artes ou polidez; de fato, em muitos dos primeiros anos em que eu vi Steve e Laurene juntos, o jantar era servido na grama e, algumas vezes, consistia de apenas um vegetal. Muitos desse único vegetal. Mas apenas um. Brocolis. Na estação. Preparado de maneira simples. Com apenas uma erva correta para cada tipo.

Mesmo como um milionário novo, Steve sempre me buscava no aeroporto. Ele sempre ia para lá com seus jeans.

Quando um membro da família ligava, sua secretária Linetta respondia: "Seu pai está em uma reunião. Gostaria que eu interrompesse?"

Quando Reed insistia em se fantasiar de bruxo nos Halloweens, Steve, Laurene, Erin e Eve iam todos de wiccan.

Uma vez eles embarcaram na remodelagem da cozinha; isso tomou anos. Eles cozinhavam na garagem. O prédio da Pixar, em construção desde esse período, finalizou-se em metade do tempo. E era assim para a casa de Palo Alto. Os banheiros se mantiveram os velhos. Mas - e aqui há uma distinção crucial - era uma casa magnífica de se iniciar e Steve viu isso nela.

Não é que ele não gostasse do seu sucesso: ele gostava muito do sucesso mas apenas com uns zeros à menos. Ele me disse que adorava ir até uma loja de bicicletas em Palo Alto e perceber, com muita felicidade, que poderia comprar a melhor bicicleta.

E ele comprava.

Steve era humilde. Ele sempre gostava de se manter aprendendo.

Uma vez ele me disse que se tivesse crescido de maneira diferente talvez tivesse sido matemático. Ele falava com reverência sobre colegas e adorava andar pelo campus da Universidade de Stanford. No último ano de sua vida, ele estudou um livro de pinturas de Mark Rothko, um artista que eu não conhecia até então, pensando no quanto isso poderia inspirar as pessoas se tais pinturas fossem colocadas nas paredes de um futuro campus da Apple.

Steve cultivava caprichos. Que outro CEO conhecia a história do chá inglês e chinês e ainda tinha uma flor preferida de David Austin?

Ele tinha surpresas sempre escondidas em seus bolsos. Eu entendo que Laurene ainda descobrirá essas surpresas - músicas que ele amava, um poema que ele havia colocado em sua escrivaninha - mesmo depois de um casamento extraordinário de 20 anos. Eu falava com ele quase todos os dias mas quando eu abri o The New York Times e vi uma reportagem sobre as patentes da companhia, eu ainda fiquei surpresa e impressionada de ver um desenho de uma escada perfeita.

Com seus quatro filhos, com sua esposa, com todos nós, Steve se divertiu muito.

Ele tinha na felicidade seu maior tesouro.

Então Steve ficou doente e nós vimos sua vida se comprimir em um círculo ainda menor. Antes, ele adorava andar em Paris. Ele descobriu também uma casa de Soba em Kyoto. Ele esquiava graciosamente. Não mais.

Eventualmente, mesmo prazeres simples, como um bom pêssego, não parecia mais tão bom para ele.

Ainda assim, o que mais me impressionava, e o que ele aprendia com sua doença, era o quando ainda havia mesmo com tanto tendo sido tomado dele.

Eu lembro do meu irmão aprendendo a andar novamente, com uma cadeira. Após o transplante de fígado, ona vez ao dia ele se levantava sobre pernas que pareciam muito finas para sustentá-lo com seus braços seguros na cadeira. Ele empurava sua cadeira nos corredores do hospital de Memphis até a enfermaria e então ele se sentada, descansava, se virava e voltava andando novamente. Ele contava seus passos e, a cada dia, tentava caminhar um pouco mais.

Laurene se abaixava e, de joelhos, dizia olhando nos olhos dele:

"Steve, você não pode fazer isso.". Seus olhos abriam. Seus lábios ficavam pressionados um contra o outro.

Ele tentava. Ele sempre, sempre tentava e sempre com amor no centro dos seus esforços. Ele era um homem intensamente emocional.

Eu percebi isso durando o tempo assustador em que Steve não aguentava a dor. Ele tinha alguns objetivos (n.t. que o faziam perseverar na luta contra o câncer): a graduação de Reed, a viagem de Erin para Kyoto, o lançamento do barco que ele estava construindo e no qual ele planejava levar sua família para uma viagem ao redor do mundo e onde ele tinha a esperança de se aposentar com Laurene algum dia.

Mesmo doente, seu gosto, seu discernimento e julgamento se mantiveram. Ele trocou 67 vezes de enfermeira até encontrar almas que ele gostasse e assim ele confiava completamente nos três que se mantiveram com ele até o fim: Tracy, Arturu e Elham.

Uma vez quando Steve contraiu uma pneumonia o seu doutor o proibiu de tudo - mesmo gelo. Nós estávamos em uma UTI padrão. Steve, que normalmente odiava cortar fila ou mesmo se prevalecer de quem ele era, confessou naquela ocasião que ele gostaria de ser tratado de maneira um pouco mais especial.

Eu disse a ele: "Steve, esse é um tratamento especial."

Ele se curvou até mim e disse: "Eu queria que fosse um pouquinho mais especial."

Entubado, quando ele não podia falar, ele pediu um caderno. Ele desenhou um dispositivo para poder segurar um iPad no hospital. Ele desenhou também novos monitores de fluídos e um equipamento de raios-x. Ele redesenhou aquela unidade hospitalar não especial toda. E a cada vez que sua esposa entrava no quarto, ele percebia que um sorriso se formava novamente em sua face.

Para as coisas grandes, você tem de acreditar em mim, ele escrevia em seu caderno. Ele olhava para mim. E você tinha que olhar para ele.

Com aquilo, ele queria dizer que nós deveríamos desobedecer os doutores e dar a ele um pedaço de gelo.

Nenhum de nós sabe realmente ao certo quanto tempo ficaremos por aqui. Nos dias em que Steve estava melhor, mesmo no ano passado, ele embarcava em projetos e promessas de seus amigos na Apple para que terminasse tal projeto. Uns construtores de barcos na Holanda tinham um casco de aço inoxidável pronto para ser coberto com madeira. Suas três continuam solteiras, sendo as duas mais novas ainda garotas, e ele queria andar comigo no dia do meu casamento.

Todos nós, no final, morremos no meio de estórias. De muitas estórias.

Eu suponho que não seja supresa a morte de alguém que viveu com câncer por tantos anos, mas a morte de Steve foi inexperada para nós.

O que eu aprendi com a morte do meu irmão foi que o caráter é essencial: o que ele era, era como ele morreu.

Na terça de manhça ele me ligou pedindo que eu corresse para a casa dele. Seu tom era afetuoso, amável, mas como alguém cuja bagagem já estava sendo levada para outro local, de quem estava já dando início a sua jornada final e mesmo de alguém que estava sentindo, sentindo muito mesmo, por estar nos deixando.

Ele começou a dar o seu adeus e eu parei. Eu disse: "Espere, eu estou indo para ai. Já estou no taxi para o aerporto. Eu estarei ai."

"Eu estou dizendo isso tudo pois estou com medo de você não chegar aqui a tempo, minha querida."

Quando eu cheguei em sua casa ele estava com Laurene, rindo juntos como parceiros que viveram e trabalharam juntos cada dia de suas vidas. Ele olhava nos olhos de seus filhos como se não pudesse deixar de vê-los.

Até duas da tarde, sua esposa podia despertá-lo para falar com algum amigo da Apple.

Então, após um tempo, estava claro que ele não iria mais despertar.

Sua respiração mudou. Ela se tornou severa, deliberada, propositada. Eu podia sentí-lo contando seus passos novamente, tentando mais e mais que antes.

Isso é o que eu aprendi: ele estava trabalhando isso, também.  A morte não aconteceu para Steve, ele a conquistou.

Ele me disse, quando estava dando o adeus e me contando o quanto ele sentia que não poderia ficar velho juno comigo como ele sempre planejou e que ele estaria indo para um lugar melhor.

O Dr. Fischer nos deu 50% de chances dele não passar daquela noite.

Mas ele se segurou a noite, com Laurene ao lado dele na cama em que, de vez em quando, ela se levantava, assustada quando havia uma longa pausa entre suas respirações. Ela e ele se olhavam e então ele dava uma respirada profunda e começava novamente.

Isso tinha de ser feito. Mesmo agora, ele tinha um perfil severo, bonito, o perfil absolutista, um romântico. Sua respiração indicava sua jornada arduosa, um caminho longo, para a altitude.

Ele parecia estar escalando.

Mesmo com essa vontade, o seu trabalho ético, a sua força, havia algo mais doce na capacidade de Steve de se maravilhar, com a sua crença no ideal, o mais bonito após um tempo.

As palavras finais de Steve, horas antes, foram monossílabos, repetivos três vezes.

Antes de embarcar, ele olhou para sua irmã Patty, então olhou longamente para seus filhos, então para sua parceira de vida, Laurene, e então olhou para longe, por cima dos ombros deles.

As palavras finais de Steve foram:

OH WOW. OH WOW. OH WOW."

(n.t. OH WOW é um sinal de admiração. Ele estava se admirando das coisas mais importantes de sua vida, sua família).

sábado, 5 de novembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 17

Quais são os tipos de layout permitidos no Android? No video eu mostro quais são eles e mostro ainda um tipo de layout que não é mais usado, apenas como curiosidade.


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 16

OnTouchListener. Nesse tutorial mostro como criar uma atividade onde o Android responde aos toques.

A partir de agora os vídeos terão mais do que os 15 minutos máximos do YouTube. Consegui que eles me dessem o direito de postar videos maiores que esse tamanho.

Então, esperem conteúdos mais longos, ok?



Lembrando que você pode ver o vídeo em HD no YouTube.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

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Android r14 e r15

Não, não passou batido não. O que aconteceu é que eu estava com tantas coisas a fazer que não me dei conta que não coloquei por aqui. Então, depois do lançamento do Ice Cream Sandwich, as versões release 14 e release 15 foram lançados.

Para quem não baixou a versão 14, pode baixar a 15 sem problemas.

Você encontra o ADT nesse endereço.

Algumas mudanças são notadas logo de cara. Anteriormente, a tela do SDK do Android era assim:


Depois da instalação, a cara do SDK fica assim:


O bacana é que agora você pode escolher o que será mostrado. Você pode optar por mostrar apenas os updates, os componentes que estão instalados e aqueles que já são obsoletos. 

Assim fica mais fácil definir o que baixar.

Com as atualizações do SDK, não se esqueça de ir até o Eclipse e atualizar também o ADT. Para tal, vá em Help > Install New Software.

Quando a janela aparecer, escolha a opção que tem o caminho para o ADT. Assim que forem carregados as atualizações do ADT, escolha todas as opções. Elas serão as mostradas abaixo (no meu caso, peguei um print da tela depois de carregadas as atualizações do ADT).









quinta-feira, 27 de outubro de 2011

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Sobre o Tutorial de Android para Smartphones

Quando iniciei o tutorial de Android para Smartphones, achei que não teria tantas pessoas gostando dos vídeos. A razão disso é que o equipamento que gravei os videos não é de primeira, por assim dizer. O áudio, inclusive, dos primeiros 11 vídeos está um pouco sofrível (ainda que dê para se ouvir, está baixo).

Só consegui (eu espero) resolver esse problema a partir da 12a parte. Em partes eu agradeço a dica de um leitor que me atentou para o fato do áudio estar baixo. Eu mesmo não havia percebido.

No momento estou em composição das aulas (tenho de fazer roteiros, fazer os códigos, testá-los) para só então gravá-los. Eu já gravei uma versão da parte 16 mas não ficou bom. O grande problema é que como o YouTube só aceita 15 minutos de vídeo (o que pode ser muito para quem assiste), ele é pouco para os conteúdos de determinados assuntos.

Nesse video, eu comecei a falar sobre o OnTouchListener. Afinal, isso será crucial para quem deseja começar a programar jogos (ainda que não seja, exatamente, o objetivo do Tutorial). Eventualmente, ao longo do tutorial, vou colocando algumas dicas.

Espero realmente que estejam gostando. Eu gosto de, particularmente, qualquer comentário sobre os videos (mesmo que seja para detonar). Eles me ajudam a manter uma qualidade que, eu tenho certeza, todos vocês apreciam e eu também.

Ontem o YouTube me convidou para monetizar os videos. Isso quer dizer, na prática, que poderei ganhar uns trocados com os videos. Mas não é esse o ponto principal. Aparentemente quando há monetização de vídeos, o YouTube permite que videos mais longos sejam colocados no ar.

Pergunta

Então, minha pergunta é: vocês preferem vídeos mais longos ou vídeos pequenos, de até 15 minutos? Obviamente não vou fazer um video de 60 minutos, por exemplo. Nem vou me estender muito mais do que os 15 minutos aos quais já tenho direito.

O caso é que, se vocês não tiverem problemas com videos maiores que 15 minutos, caso seja necessário, eu me sentirei na liberdade de me alongar apenas um pouco mais para terminar de explicar algo que julgo ser necessário naquele video especifico, entendem?

Me digam ai o que acham e continuem acessando esse blog e o canal de vídeos do Tutorial no YouTube.

Ah, para quem está acompanhando os videos, o link para os códigos feitos até o momento está aqui.

Até mais!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 15

ListActivity e OnListItemClick.

Nesse video mostro como fazer com que a seleção do item na lista de atividades chame a classe correta.




quinta-feira, 20 de outubro de 2011

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CDEFGHI - O que vem para o J?

Não sei se já perceberam isso. Só hoje me dei conta lendo um artigo na internet. A Google coloca os nomes das versões do Android em ordem alfabética. Isso mesmo! Só que, aparentemente, começando em C as versões comerciais.

C - Cupcake (1.5)
D - Donut (1.6)
E - Éclair (2.0 e 2.1)
F - Froyo (2.2)
G - Gingerbread (2.3)
H - Honeycomb (3.0)
I - Ice Cream Sandwich

J - ??

O que será que vem depois? Jelly? Jello? Jelly Beans? Interessante essa estratégia. Além disso, o que seriam a letra A e B? A deve ser de Android, simples assim. Mas e o B? Hum... Baseado nisso, o rumor de que teria havido uma versão cujo nome seria Orange cai por terra, como comentei no meu 1o post.

Vocês sabiam disso, dessa ordem alfabética?

UPDATE - Atualizada informação errada que dava conta que o Cupcake tinha como numeração a versão 1.1. Na verdade, como nosso leitor Mateus disse, é a versão 1.5. Mais informações em http://en.wikipedia.org/wiki/Android_version_history

Tutorial Android para Smartphones - Parte 14

ListActivity explicada. Vamos, nesse tutorial, modificar o projeto fazendo com que haja uma atividade intermediária entre a splash e as atividades que serão desenvolvidas.

Dessa maneira, teremos como escolher que atividade carregar e não precisaremos ter diversos projetos, um para cada tutorial que eu for mostrar aqui.

Não se esqueça que você pode ver o video em HD no YouTube.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 13

Continuação da criação da Splash Screen e inserindo um áudio na Splash, além de outros detalhes.


sábado, 15 de outubro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 12

Sabe aquela tela que aparece quando abrimos um aplicativo no nosso Android? Pois é, essa é a Splash Screen e no tutorial eu mostrarei como criá-lo.


Espero também que o áudio esteja melhor. Pelo que pude perceber, está sim melhor. Então, aproveitem!



Versão em HD no YouTube, ok? Não se esqueçam.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 11

Nessa nova parte do Tutorial Android para Smartphones eu falo um pouco mais sobre o OnClickListener. Vocês verão como é fácil colocar todos os eventos de Click em um único método e, usando switch, reconhecer qual View foi clicada.


Já estou com as partes 12, 13, 14 e 15 gravadas. Fiz o máximo para que o áudio ficasse melhor que nos vídeos anteriores e penso que fui bem sucedido nisso.

Lembrando, como sempre eu gosto de repetir por aqui, que você pode ver o video no YouTube em alta definição (720p).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 10

Mais de OnClickListener com Implements! A questão do áudio ainda está sendo resolvida. Eu já gravei as partes 12 e 13, mas o áudio ficou ruim. Vou ver outra solução para ele, ok?


Lembrando, sempre, que você pode ver o video no YouTube em HD.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 9

Vamos começar a programar? Toast e OnClickListener. Nesse tutorial em video você verá como criar uma "torrada" no seu Android.


Lembrando, como sempre, que você pode ver o video em HD no YouTube.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 8

Como instalar o Marketplace e o plugin Color Theme.

Lembrando que o video também pode ser visto no YouTube em HD.

Ah, um leitor se queixou, com toda a razão, que o audio está baixo. Bem, ele me deu uma dica excelente de como aumentar o volume do meu áudio para que vocês não sofram tentando me ouvir.

O caso é que eu já tenho 11 partes do tutorial já gravados e editados, só esperando a hora certa para eu jogar para o YouTube.

Então, eu peço desculpas. Esse problema, se tudo correr bem, estará resolvido na parte 12 em diante, ok?

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 7

Nesse tutorial eu explico mais detalhes sobre o Android.


Lembrando que você pode assistir esse vídeo em HD no YouTube.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 6

Hello, World! e explicações sobre como o projeto Android é dividido.


Nesse tutorial eu falo um pouco mais sobre o Hello, World. Calma, vamos começar a programar de fato em breve! Sei que quem está acompanhando pode estar um pouco ansioso. Mas vamos com calma que vocês vão percebendo, aos poucos, que programar para Android é muito bacana!




Lembro a todos que o video pode ser visto em HD no YouTube.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 5

Parte 5 do Tutorial Android para Smartphones. Nesse tutorial, eu mostro o Eclipse e algumas configurações avançadas dele, além de criar o 1o projeto Android.

Nada muito difícil.


Lembrando que você pode assistir esse vídeo em HD direto no YouTube.

Update de SDK no ar

Pessoal, o Google lançou atualizações para o SDK. Para baixá-las, basta abrir o SDK do Android e deixar ele processar. Ele fará a verificação de quais atualizações são necessárias e fará o download (se você permitir) para que tudo seja atualizado.


Se você não deseja ficar desatualizado, baixe as atualizações.

PANIC: Could not open AVD config file

O leitor Jossa teve um problema que eu achei ser importante mostrar aqui como solucionar. Ou, pelo menos, tentar solucioná-lo.

O fato é que esse problema nunca aconteceu comigo. O que acontece é o seguinte. O nome do usuário dele no PC tem acento. Por conta disso, aparentemente o Android SDK não consegue reconhecer o caminho para o AVD já que existe acento na conta de usuário no Windows dele.

Com isso, o erro de "PANIC: Could not open AVD config file" aparece e ele não consegue abrir o AVD.

Então, como resolver esse problema?

Eu li diversas soluções mas a que me pareceu mais correta é a que mostro abaixo.

Lembro a vocês que, por não ter acontecido esse problema comigo, pode ser que não seja a solução final. Então, caso alguém além do leitor Jossa tenha esse problema e não seja resolvido com a solução abaixo, me avise, ok?

1) Clique no botão Iniciar do seu Windows e clique com o botão direito sobre Computador (ou Meu Computador, dependendo da versão que estiver usando do Windows).


2) Clique na opção Configurações Avançadas de Sistema. A janela de Propriedades do Sistema aparecerá.


3) Clique no botão Variáveis de Ambiente. Quando a janela abrir, clique no botão Novo da área de variáveis de sistema. Ao abrir a janela, digite ANDROID_SDK_HOME no nome da variável e digite o endereço onde deseja que seus AVDs fiquem em Valor da variável. No meu caso, coloquei D:\Android. Esse endereço não deverá conter espaços no nome para que funcione.


4) Clique em OK até fechar as janelas e abra o SDK do Android. Anteriormente a essa mudança, a minha janela de SDK do Android mostrava o caminho antigo, como mostro na imagem abaixo.


Após a alteração, o caminho passou a ser o que eu digitei em ANDROID_SDK_HOME.


Pronto! Os AVDs deverão abrir tranquilamente por ai.

E, só mais uma coisa, vocês que estão vindo nesse post viram que eu estou criando um Tutorial em Video para o Android? Dêem uma olhada na página de tutorial lá em cima. Lá coloquei todos os links para os posts.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 4

Parte 4 do Tutorial Android para Smartphones. Nesse tutorial eu falo mais sobre a instalação do Eclipse e configuração do plugin ADT.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 3

Parte 3 do Tutorial de Android para Smartphones - Instalando o Java JDK e o Android SDK.


Mais fácil, impossível!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

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Tutorial Android para Smartphones - Parte 2

Aqui na parte 2 do Tutorial Android para Smartphones eu falo de quais softwares vocês devem baixar para que possam programar para essa plataforma.



Lembrando que o ideal é assistir aos vídeos no YouTube e em HD.

Para mudar para HD, basta abrir o vídeo no YouTube e clicar na inscrição 360p e escolher 720p e esperar carregar.

Tutorial Android para Smartphones - Parte 1 (VIDEO)

Pessoal,

A partir de hoje decidi que o melhor seria colocar as explicações em video. Então, em um esforço enorme, vou começar a série de tutoriais para programação para Android voltado para smartphones. Posteriormente colocarei também para tablets.

O melhor é que fiz o video (e todos eles serão assim) em HD (1280x720). Assim, vocês terão uma melhor visualização do ambiente de programação para o Android e poderão aprender melhor. Obviamente poderão também ver os vídeos em resolução padrão.

Para mudar para HD, basta abrir o vídeo no YouTube e clicar na inscrição 360p e escolher 720p e esperar carregar.


Espero que o áudio esteja bom. O equipamento que usei para gravar a voz não é o mais profissional mas, quem sabe uma hora eu não compre um microfone melhor, não?

Espero que gostem da série, que está se iniciando agora.

(para ver em HD, abra o video no YouTube)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

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Hands on - Samsung Galaxy Tab 10.1

É isso pessoal, meu Galaxy Tab 10.1 chegou. E agora, um review dele comparando-o com o iPad 1.

No geral, eu achei o Galaxy Tab 10.1 impressionante. Havia lido alguns comentários de Apple Fanboys detonando o 10.1. Isso baseado apenas no fato de que eles baixaram o SDK do Android, abriram o emulador do Honeycomb e acharam lento. Não vou nem comentar sobre isso pois seria perda de tempo. E, em tempo, eu sou fã também dos produtos da Apple. Como comentei aqui em um post anterior, eu tenho um iPad e gosto demais dele.

Mas devo dizer que me sinto mais confortável no 10.1. E, a razão disso é que existe o botão de BACK, que eu acho indispensável.

Obviamente, o iPad tem uma premissa mais simples e que, vamos ser sinceros, é perfeita para a maioria dos usuários que não tem um conhecimento técnico grande: você abre o app e, para voltar para a home screen (ou springboard, como a Apple chama), basta apertar o único botão físico. É simples assim.

O 10.1, apesar de não ter botões físicos na parte frontal dele, tem um botão cuja função é a mesma. Mas, há ainda o botão de voltar e o botão que mostra quais os apps que estão abertos ao mesmo tempo, para que se possa alternar entre eles.

Quando o 10.1 chegou, ele ainda tinha a interface padrão do Honeycomb.


Mas, tão logo me conectei a ele pela 1a vez e fui na opção de updates, havia um update de firmware para ele. Com isso, ganhei a interface TouchWiz, da Samsung. Devo dizer que, de início, eu fiquei meio chateado. Não sabendo qual era o update, se soubesse em principio talvez não tivesse feito a atualização. No entanto, usando o TouchWiz, percebi que ganhei recursos a mais que, hoje, me fariam falta.


Percebam que agora os ícones mudaram e a cor também. Se antes era um preto bem escuro, agora a cor da barra passou a ser mais cinza. No canto inferior esquerdo existem os ícones que representam os botões BACK, HOME e o que vou chamar de APPS, que mostram os apps que estão rodando no sistema. Ao lado desse APPS deveria aparecer um botão extra que a Samsung inseriu, que permite tirar printscreens da tela. Ele não aparece em nenhum dos printscreens que fiz.

O toque da tela é MUITO bom! Eu achava que não seria tão bom quanto o do iPad mas, olha, estou impressionado. É realmente muito bom. E o fato da tela ser, na minha opinião, de melhor qualidade que a do iPad faz dele um tablet muito mais desejável que o da Apple. Digo isso pois o contraste dele é muito melhor.

A área de Apps é muito bacana. Apesar de existir apenas 5 home screens (enquanto que no iPad acho que esse limite é de 8 ou mais), não há a necessidade de se ter um número maior que esse. Os apps podem todos ser encontrados tocando-se no canto superior direito (Apps). 

Andar entre uma área e outra dos apps é rápido.

Aqui mostro a mudança de áreas dentro de apps

Segunda área de apps

A tocar no canto superior direito a partir da tela inicial (no ícone +), abre-se a tela de recursos que podem ser inseridos nas home screens. 


Para mim a grande vantagem do Galaxy Tab 10.1 (e qualquer outro que tenha o Honeycomb ou Android) é que, para quem é Google Centric, a integração com os serviços do Google são excelentes! Eu cadastrei o meu email, da minha esposa e outras contas para onde envio as fotos da minha filha e tudo se integra perfeitamente.

Quando emails chegam, atualizações são feitas no Google+ e outros serviços do Google, o tablet me avisa. É claro que esse serviço também está disponível no iPad (com serviços push). Mas no honeycomb os avisos são mais elegantes, diferentes do pop-up que aparece no iPad.

A integração com o Gmail é excelente. Uma vez cadastrada a sua conta, dá para se inserir widgets nas áreas para acesso rápido a eles.

Os efeitos também do leitor de ebooks do Honeycomb são fantásticos. Pena que esse efeito só exista no app da Google e que os livros que podem ser lidos lá sejam apenas os que você comprou no http://books.google.com/

A tela de configuração do tablet também é muito boa, lembrando demais a tela de configuração de um smartphone com Android.

No resumo, eu digo que não quero mais iPad em minha vida. Foi um bom tempo que passei com ele mas o Galaxy Tab 10.1 é o meu tablet preferido agora. 

No entanto, tem duas notícias que gostaria de compartilhar com vocês, uma boa e uma ruim. A ruim é que são poucas as opções de apps para o Honeycomb ainda, que aproveite de fato a tela grande do tablet. A boa é que são poucas as opções de apps para o Honeycomb ainda, que aproveite de fato a tela grande do tablet. Hehehehe. 

Ou seja, tá para nós! Com tão poucos apps, que tal fazer o seu killer app e ganhar rios de dinheiro com isso?

E por fim e não menos importante, a linda menina da foto é a minha filha de, agora, 8 meses com minha esposa. É ou não é um grande motivo pelo qual eu estava tão ausente aqui do blog? Heheheh

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

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Migração à frente?

Um amigo meu, José Maria, colocou um link no Google+ de uma matéria que, até então, não havia visto. Será o início de uma migração do Android para outros sistemas operacionais de smartphones?

Deêm uma lida aqui.

Começo a ficar preocupado. Com fabricantes pensando seriamente em migrar do Android para o Windows Phone 7, o que será desse ecossistema fantástico que é o Android? Será que a Google não vai entrar, de vez, na briga?

Eu sempre lembro do meu pai que dizia: eu dou um boi para não entrar numa briga, mas dou uma boiada para não sair dela perdendo.

Eu acho que está na hora (aliás, passou da hora mas ainda dá tempo) da Google entrar na briga e pagar uma boiada inteira para defender o Android.

Ah, e meu Galaxy Tab 10.1 chegou. Vou fazer um review dele e compará-lo ao iPad e começar a escrever códigos para ele.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

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Como a guerra de patentes Google x Microsoft x Oracle pode nos atrapalhar



Vocês sabiam que a Microsoft e a Oracle estão processando a Google dizendo que ela violou patentes e que, por isso, cada smartphone que saia com o sistema Android deverá pagar em torno de US$ 15 a US$ 20 de royalts para essas empresas? É isso mesmo, US$ 15. Parece pouco, né? Afinal, o que são esses dólares a mais? Convertendo-se para reais a uma taxa de R$ 1,60 por dolar, seria o equivalente a R$ 24,00 por equipamento. No entanto, pensando-se que atualmente são ativados 550.000 aparelhos com Android no mundo todo POR DIA, o total seria de algo como 13,2 milhões de reais por dia que as empresas produtoras desses handsets teriam de pagar em royalts para a MS e a Oracle. Em um ano daria 4.8 bilhões de reais!! E isso se o valor for de US$ 15. Se for de US$ 20, o valor subiria para 6.4 bilhões de reais.

A HTC já se curvou e paga, atualmente, algo como US$ 5 para a Microsoft por cada aparelho produzido por ela. Com mais pagamentos, menos lucros e, talvez no longo ou médio prazo, menos interesse em continuar incluindo o Android nos aparelhos deles. Devo lembrar que, por esse valor, seria mais barato licenciar o Windows Phone 7 nos aparelhos da HTC a fim de diminuir custos.

Isso parece com algo bom para quem, como nos, desejam que mais smartphones Android estejam nas ruas e, portanto, mais pessoas baixem nossos apps? Deem uma lida, primeiramente, nesse link. Depois voltem a esse artigo.

A Google tem, segundo alguns artigos, algo como 900 patentes. A Microsoft, alega-se, tem algo como 12 milhões de patentes. Guardem essa informação para depois.

Então, tudo começa com dois pontos: a venda das patentes da Nortel e também a forma como o sistema americano de patentes funciona. Vamos por partes.

O sistema americano de patentes é meio confuso. Mesmo nos podcasts que ouço, os caras de tecnologia dos EUA não entendem bem como ele funciona. Por lá, você pode licenciar uma idéia. Ou seja, se você achar que "inventou" algo revolucionário, nada o impede de tentar obter a patente desse seu invento maravilhoso! Há um caso de um pai que tentou patentear, para o filho, a forma como ele usa um balanço. Lembra quando você era criança e ia ao parque e por lá havia um balanço? Eu acho que toda criança fez o que vou dizer: sentou-se no balanço e começou aquele movimento de ir e vir, ir e vir. Até ai, normal. Dai a gente aprende que se ficar mexendo com as mãos nas cordas (ou corrente) do balanço de um certo jeito, ele continuará a fazer o movimento de ir e vir, mas fazendo uma espécie de oito. Conseguiram imaginar a cena? Pois bem, um pai, americano, achou que o filho dele inventou tal movimento. Por tanto, se ele receber a patente, cada vez que uma criança no mundo fizer tal movimento deverá pagar royalts para o tal pai. Absurdo e, sinceramente, completamente louca esse idéia de se pagar para fazer isso. Há diversos sites ensinando como fazer isso: aqui e aqui. Até um site oficial do governo americano fala sobre a patente de idéias.

Então, imagine a situação: você é uma empresa que detém algo como 12 milhões de patentes. Tem outra empresa que está num mercado que você deseja muito mas que aparentemente não tem a competência de se inserir. O que fazer? Processar, a fim de lucrar com alguma, a empresa que está no seu caminho. Alguma patente, com certeza, aparecerá para que sua alegação de violação seja evidenciada. E, enquanto o processo continua, você (a empresa que está sendo processada) deve parar de vender o aparelho que supostamente viola essa patente (alguém viu o caso do Samsung Galaxy Tab 10.1 que foi impedido de ser vendido na Austrália pois lá há um processo da Apple contra a Samsung?)

A Nortel era uma empresa de telefonia gigante que, apesar de ter estado no mercado por mais de 129 anos, pediu falência ano passado. Com isso, o portfólio de patentes dele ficou disponível para quem quisesse dar mais. A Google ofereceu 900 milhões de dólares por essa carteira de patentes. Mas, numa parceria da Microsoft com a Apple e mais diversas outras empresas, eles conseguiram comprar as patentes. (Eu sinceramente não entendi a razão da Google não ter dado MUITO mais grana para comprar essas patentes...). Ai é que os problemas começaram.

Esse gupo de empresas (Microsoft e Apple unidas, por interesses diversos, claro) estão processando a Google para que, como eu disso no começo do artigo, cada empresa fabricante pague um valor do que seriam os royalts. A Google diz que vai contra-atacar. Em carta aberta, David Drummond veio ao público dizer algumas coisas interessantes. Abaixo traduzo o post dele no blog oficial do Google:

Quando patentes atacam o Android

Eu tenho trabalhado no setor de tecnologia por mais de duas décadas. Microsoft e a Apple sempre estiveram brigando entre si mas quando elas resolvem deitar-se na mesma cama você deve começar a se perguntar o que está acontecendo de fato. E, o que acontece é o seguinte:

Android está no fogo. Mais de 550.000 dispositivos Android são ativados todos os dias, através de 39 fabricantes e 231 operadoras de telefonia. O Android e outras plataformas estão competindo duramente umas contra as outras e isso faz com que novos e impressionantes dispositivos e apps sejam lançados para os clientes.

Mas o sucesso do Android está sendo atacado por outra coisa: uma campanha hostil organizada contra o Android pela Microsoft, Oracle, Apple e outras companhias que clamam por problemas com patentes.

Eles estão fazendo isso pois se juntaram para comprar as patentes antigas da Novell (o chamado grupo "CPTN", que inclui a MS e a Apple) e as patentes antigas da Nortel (o chamado grupo "Rockstar", que inclui MS e a Apple), para certificar-se que a Google não as comprassem e buscam US$ 15 de taxa pra licenciamento de cada aparelho Android vendido, tentando fazer com que os fabricantes de telefones achem mais caro licenciar o Android (que nós licenciamos gratuitamente) que licenciar o Windows Phone 7. Eles estão, inclusive, também processando a Barnes & Nobles, HTC, Motorola e Samsung. Patentes existem para encorajar inovação mas ultimamente está sendo usada como arma para parar tais inovações.

Um smartphone deve envolver algo como 250.000 (a maioria questionável) queixas de quebra de patentes e nossos competidores tentam impor uma "taxa" para essas patentes duvidosas que tentam fazer os dispositivos Android mais caros para os consumidores. Eles querem fazer com que fique mais difícil para os fabricantes vender aparelhos Android. Ao invés de competir criando novas funcionalidades ou dispositivos, eles estão brigando através de ações de litígio.

Essa estratégia anti-competitiva está também aumentando o custo de patentes muito acima do que elas realmente valem. O portifólio de patentes da Nortel foi vendida por por 4.5 bilhões de dólares, o que foi quase 5 vezes o valor inicial estimado de 1 bilhão por tais patentes. Felizmente, a lei coibi a acumulação de patentes duvidos que podem ser usadas em medidas anti-competitivas - o que significa que esses acordos de compra de tais patentes podem ser avaliadas e essa bolha de patentes pode estourar.

Nós não somos ingênuos: tecnologia é uma indústria que está sempre mudando e dura e nós trabalhamos muito duro para nos manter focados em nosso próprio negócio e fazer melhores produtos. Mas nessa instância nos pensamos ser mais importante falar e deixar claro o quanto estamos determinados em preservar o Android como uma competitiva escolha para consumidores.

(...)


Sabe quem é o David Drummond? Senior Vice Presidente e Chief Legal Officer da Google. Então ele sabe do que fala.

Mas a Microsoft não deixou barato e replicou, em artigo também, dizendo que se a Google quisesse ela teria comprado as patentes. Eu acho que eles deveriam sim ter pago o que fosse preciso para obter tais patentes mas, enfim, é apenas minha opinião.

O fato é que isso poderá ser um contencioso muito grande para a indústria de smartphones no que diz respeito a programar para o Android.

Imagine o cara que está naquela situação em que deve decidir se vai investir em aprender programação para Android ou Windows Phone 7 ou mesmo iOS. O que ele vai escolher? Se a situação continuar dessa maneira, ele poderá ir para o porto seguro que, atualmente, é o iOS, no sentido de que a Apple não está sendo processada por conta de patentes. Ou mesmo ir para o Windows Phone 7.

Em tempo, com apenas 900 patentes do Google, eles não serão capazes de se defender das acusações de quebra de patente da Microsoft.

Lembro-me de um processo que a IBM tacou na Sun anos atrás por conta do Java. Eles diziam que a Sun havia copiado códigos deles e que teriam quebrado 7 patentes. Depois de inúmeras idas a tribunais, o Juiz disse não haver evidência de quebra de patentes em 6 das 7 patentes.

A IBM contra atacou a Sun e comunicou-a o seguinte: ou vocês fazem um acordo conosco, ou nós temos certeza que nas milhões de patentes que nós temos nós encontraremos pelo menos 6 outras para substituir essas e mais ainda. O que preferem? A Sun acabou fazendo um acordo com a IBM e pagou royalts para ela por anos. Esse caso eu não tenho links para as matérias. Eu apenas ouvi no podcast This Week in Tech.

Então, será a Google também forçada a fazer um acordo para acabar com o litígio? É esperar e torcer para que isso não prejudique esse sistema operacional fantástico que é o Android e que não nos prejudique.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

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Android tem quase 50% do mercado mundial!

Ainda tinha dúvidas sobre programar ou não para o Android? Agora existe outro argumento muito bom: o marketshare. O Android conseguiu alcançar quase 50% do mercado mundial de smartphones, deixando o iOS da Apple em segundo lugar.

Fonte: AndroidAndMe

Existem "apenas" 107.7 milhões de smartphones com Android por ai. É brincadeira? O aumento nas vendas dos aparelhos com o sistema operacional da Google aumentou meros 376% de um ano para cá.

É isso ai... Quem quiser ainda pegar o trem fumaça do iOS, sinta-se à vontade, mas eu sinceramente acho melhor pegar o trem bala do Android, hehehee.

Google I/O 2011 - Android Development Tool

Ok, esse vídeo é um pouco antigo mas eu não tinha visto. Tenho certeza que alguns de vocês também não devem ter visto. Ele é um vídeo explicando as melhorias que o ADT vai sofrer para dirimir muitos dos problemas que os desenvolvedores têm hoje usando o Eclipse.

É fato que, apesar de ser uma ferramenta fantástica, a parte de design dos Apps Android deixa um pouco a desejar.

Então, o que esperar do Google para melhorar a nossa programação no Android? O vídeo elucida isso e muito mais! Sinceramente, eu fiquei babando!

O interessante é abrir esse vídeo no YouTube.

Para quem não entende de inglês, há um recurso MUITO interessante que vai ajudá-lo a ver o video e entender o que se passa (apesar da tradução não ser das melhores.)

Para isso, clique no ícone CC que fica na base do vídeo:


Perceba que ele habilita as legendas, mas essas estão em inglês. Depois disso, passe o cursor do mouse sobre o ícone CC e uma caixa de diálogo aparecerá. Escolha Traduzir legendas.


Após isso, escolha Português Brasileiro e divirta-se! 


sexta-feira, 29 de julho de 2011

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Éclair, Froyo, Gingerbread? Qual escolher?

No jogo de palavras que refletem as diversas versões do Android, qual escolher quando você for comprar o seu smartphone para programar para ele?

Éclair? Froyo? Gingerbread?

O ideal é sempre comprar aquele que vem com a versão mais atual. As versões são:

  • 2.1 - Éclair
  • 2.2 - Froyo
  • 2.3 - Gingerbread

Cada versão mais nova tem recursos a mais que a versão predecessora. A questão é que nem todo mundo pode arcar com a versão mais nova do Android dado que ele acaba saindo apenas naquele aparelho que todo mundo sonha em ter mas que quase ninguém tem a grana, de fato, para comprar.

A questão deve ser menos se o aparelho faz de tudo (até lutar karatê) e mais pela versão do software que existe nele e, PRINCIPALMENTE, para qual versão ele será atualizado.

Eu tenho um Xperia X10. Quando o comprei, ele veio apenas com a versão Donut (1.6). Eu devo dizer que, em se tratando do Android, é uma das piores versões. A resposta da tela ao toque é péssima. Eu achava que era o meu smartphone que era ruim mas não. Quando a Sony Ericsson atualizou a versão para a Éclair 2.1, o toque passou a ser MUITO mais responsivo.

Dai a Sony, em comunicado oficial, disse que não atualizaria mais o aparelho e que a versão 2.1 era a máxima que ele receberia oficialmente.

Eu fiquei muito triste por isso. Afinal, um investimento alto (o aparelho não foi barato) e ficaria parado na versão 2.1.

Após isso encontrei um excelente blog, o Minha vida com o X10 do Igor que mostrava, entre inúmeras coisas interessantes para quem tem esse aparelho (e recomendo uma visita), como fazer o processo de root nele afim de instalar versões customizadas pela comunidade livre.

Com isso pude usar o Froyo e o Gingerbread. No entanto, alguma coisa ainda faltava, sempre. No Froyo era o vídeo que não funcionava. No Gingerbread, nem o vídeo nem a câmera. Ou seja, nem foto nem video eu podia fazer, se eu quisesse ficar com as versões mais atualizadas.

O tempo passou e os usuários do X10 reclamaram e reclamaram e reclamaram e, por fim, a Sony Ericsson nos ouviu e está, a partir de hoje, lançando a atualização do aparelho para, oficialmente, ter o Gingerbread, na versão 2.3.3.

Ou seja, em breve terei meu smartphone com a versão mais nova do Android e oficial, com tudo funcionando.

E, qual a razão deu estar relatando isso para vocês que leem este blog: para alertá-los.

Ao comprar um aparelho Android para que possa ser usado, além de falar e brincar e jogar e acessar emails e tudo o mais que ele pode fazer, ser uma peça fundamental para que possa criar código e testar nele, escolha aparelhos que tenham realmente a garantia de que serão atualizados quando novas versões dele sairem. Assim você terá sempre o melhor software e um local de testes adequados, onde tudo funciona 100%.

Além do mais, quando se pensa em criar software, deve-se levar em consideração o fato de que a demografia das versões é importante. Se você fizer um software que funciona na versão 1.6 poderá ser limitado pela falta de algum recurso que só surgiu na versão 2.2, por exemplo. Dai, deve-se pensar se vale a pena ficar limitado, dependendo de quantas pessoas ainda utilizam aquela versão.

O gráfico abaixo mostra a distribuição do Android hoje:


Como podem perceber, a versão 2.2 é a dominante ainda hoje. Talvez ainda valha a pena criar software para a versão 2.1, já que ainda responde por uma fatia importante do mercado. Mas, em breve, não valerá mais a pena. Melhor será fazer software já com a versão 2.2 em mente, caso queira utilizar algum recurso só presente no Froyo em diante.

Então, cuidado ao comprarem seus smartphones. 

Você pode estar levando para casa um dinossauro e nem saber disso.


Java 7 lançado!



Além da boa novidade do lançamento do Eclipse Indigo, foi lançada pela Oracle o Java SDK 7. Você poderá baixar a nova versão aqui.

Certo, mas quais as vantagens de se atualizar? Primeiramente a questão da segurança. Versões mais novas tendem a ter menos furos de segurança que versões anteriores. Segundo, melhoria de performance.

Existem outras vantagens (e desvantagens) em se atualizar. A lista completa você pode ver aqui nesse link. Não vou comentar as mudanças pois elas são muitas.

Agora, uma curiosidade: qual a razão da logo do Java ser uma xícara de café?

Eu fiz uma pesquisa na internet e verifiquei algumas razões mas não sei exatamente qual é a verdadeira razão. Mas duas me chamaram a atenção.

A primeira diz que os programadores do Java (originalmente chamado de OAK pois havia uma árvore chamada Carvalho que podia ser vista da janela do programador) bebiam litros e mais litros de café para conseguir desenvolver no prazo estipulado. Dai a logomarca ser uma xícara de café.

Outra diz que java é usado como uma gíria em inglês para café pois os americanos bebem muito café que vem da ilha de Java (os Java Beans ou feijões de Java, que é o café, propriamente dito). Com isso, se alguém dissesse: "Let's have a java!" pode-se entender que ele quer dizer: "Vamos tomar um café!".

Essa parece ser uma explicação bastante plausível.

Independente de qual é a explicação, a logomarca veio para ficar e o Java hoje é uma linguagem madura e poderosa.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

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Atualizações do SDK

O Google lançou ontem atualizações para o SDK. Para quem está programando, é uma boa coisa sempre estar atualizado.

Para isso, abra o SDK Manager e deixe ele carregar. Ele fará uma pesquisa na internet para verificar quais atualizações estão disponíveis. Provavelmente você obterá uma tela como a de baixo (caso já tenha todas as atualizações até hoje instaladas em seu PC):


Algumas atualizações são bastante grandes, como essa de 101 megas que figura como sendo a primeira na imagem acima.

As APIs afetadas são:


  • Android 3.1 - API 12, revisão 3
  • Android 3.0 - API 11, revisão 2
  • Android 2.3.3 - API 10, revisão 2
  • Android 2.2 - API 8, revisão 3
  • Android 2.1- API 7, revisão 3

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